Quase 296 exabytes

Cientistas americanos calculam que existem quase 296 exabytes de dados armazenados em formas digitais pelo mundo sendo que, se cada bit armazenado fosse uma estrela no universo, cada um de nós poderia ter sua própria galáxia. E você pensa que isso é muito? Que nada. Só a título de comparação este absurdo de número (295 bilhões de gigabyes) é menos de 1% das informações armazenadas no DNA das moléculas dos humanos.

O mais interessante deste estudo publicado esta semana nos EUA é que o ano de 2002 pode ser considerado o início ou nascimento da era digital pois foi quando pela primeira vez o armazenamento de informações em formato analógico perdeu para os bits. Já em 2007, quase 94% da informação estava sobre este formato.

Não sei você mas para mim o armazenamento de informações já passou os limites da sanidade mental. Estava há poucos dias mensurando quanto possuo de informação dentro de minha casa e cheguei a cifra de 34 terabytes de dados distribuídos entre CD’s, DVD’s, discos rígidos e também em formatos analógicos (que ainda não os converti para digital) como fitas VHS, cromos, cassetes e discos de vinil. Pior do que ter este volume todo é a sensação de impotência gerada por não conseguir absorver toda esta informação pois muita coisa é armazenada e esquecida puramente por falta de tempo. Outras ainda se tornam obsoletas mas ali continuam, acrescentando alguns dígitos na contagem final.

Isso me faz repensar a quadrilogia Exterminador do Futuro onde máquinas dominam a raça humana e criam máquinas mais sofisticadas. Será mesmo que vamos construir máquinas que chegam a este ponto se tudo o que temos ainda está as margens do que somos e carregamos biologicamente em nossos corpos? E pensando mais adiante ainda fico imaginando se usássemos toda a capacidade cerebral, onde estaríamos? Criando estas máquinas ou o quê? Coisas para pensar na cama, com certeza.

Um vídeo sobre o estudo pode ser visto abaixo.

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