Fui avisado pelo Google de um trabalho realizado sobre software livre e a regulamentação da profissão de informática no Brasil, desenvolvido por quatro alunos da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Este trabalho pode ser visto no site original clicando aqui ou ainda ser feito o download do arquivo clicando aqui.
No trabalho os quatro alunos citam alguns artigos que escrevi sobre a regulamentação da profissão (obrigado!) e tiram boas conclusões sobre o assunto. Entretanto no tocante a questão do software livre, em minha opinião, pecam enormemente principalmente no quando descrevem situações onde o modelo de software livre é economicamente inviável, principalmente quando usam como argumentos fundamentadores a questão que este modelo não é auto sustentável, demanda mais mão de obra e investimentos milionários.
A verdade é que o modelo é sim auto sustentável. Prova disso é seu crescimento ao longo dos anos sem que tivesse uma sustentabilidade financeira para tal (e que apareceu somente depois que ele se tornou economicamente interessante para grandes corporações). Quanto as questões de mão de obra e investimentos milionários, tanto para o modelo de software livre quanto para o modelo de software proprietário, os números são grandes. Entretanto, arrisco dizer que no modelo do software livre os números relacionados com investimentos diretos de dinheiro são muito menores que no modelo proprietário.
Agora, tive você mesmo suas conclusões lendo o trabalho.