Na marinha americana, só Open Source

tux-marine - Image By Tux Factory“Os dias da tecnologia proprietária chegam ao fim”. Com esta frase Mark Edwards, vice-almirante da marinha norte-americana selou os dias do software (e hardware) proprietários dentro da instituição em um comunicado realizado em Vienna no último dia 5.

A decisão foi tomada por uma série de fatores que inclue, dentre outros, o controle do custo das operações de tecnologia e o desejo de ter as últimas (e melhores) opções em suas mãos. Mesmo dispondo de um orçamento que ultrapassa 127 bilhões de dólares, Edwards compara os mercados civil e militar onde no primeiro é possível muitas vezes arcar com altos custos de TI, o que não acontece no segundo. Em contrapartida no mercado corporativo é possível reduzir em até 90% os custos, o que não acontece dentro da instituição.

Para tentar segurar o galopante custo do modelo proprietário, a mais poderosa marinha do mundo com um efetivo de 463 mil soldados (123 mil na reserva), 280 navios e mais de 3700 aviões cortou o número de seus bancos de dados e aplicações e reduziu sua rede em 40%. Mas ainda é pouco para quem deseja dobrar a capacidade de TI nos próximos anos. Para isso, a solução é usar uma arquitetura aberta que permite o upgrade rápido e também o atendimento das novas demandas sem apertar o cinto. Dentro deste cenário somente o software livre e o open source ficam. Pior para as grandes multinacionais de software e também para aquelas de hardware que possuem a política de venda casada (hardware + software) que perdem um filão enorme de rendimentos que sempre foi considerado tão líquido quanto os mares por onde seus porta-aviões navegam.

Observação: o site da marinha hoje é feito em ASP. Aposto meia dúzia de cervejas que vai ser migrado para Drupal 😉

Fonte: FCW.com