Estudo de organização não-governamental conduzido durante o primeiro semestre deste ano aponta surpresas interessantes sobre a segurança do navegador da raposa. Seria mesmo o Firefox tão seguro quando pregam?
Há muito tempo não sei o que é um Internet Explorer como ferramenta de uso no dia-a-dia. Até mesmo o “queridinho da maçã”, Safari, está jogado ao relento em algum lugar da pasta de aplicativos de meu MacBook. Venho da linha do Netscape Navigator, Communicator e quando lançado o Firefox, nunca mais tive outro em minha vida. Parece até declaração de amor e até pode ser pois, com ele, muitas das dores de cabeça que os usuários de IE possuem, deixei bem longe, no passado.
Mas esta semana me deparei com um estudo muito bem feito mas no mínimo curioso. O Honeynet Project, uma ONG voltada a pesquisa de segurança na Internet e muito bem conceituada neste meio lançou um paper denominado Know Your Enemy: Malicious Web Servers no qual são examinados diversos tipos de ataques client-side e também pesquisadas formas de defesa dos mesmos usando navegadores web. Dentre os browsers estavam: Internet Explorer 6 SP2, Firefox 1.5.0 e Opera 8.0.0.
O interessante é ler que a questão de segurança do Firefox não está intimamente ligada ao seu código, mas sim a maior dificuldade em fazer com que o mesmo se comporte erroneamente. Além disso, os problemas de segurança relacionados não afetam o navegador da raposa pelo fato de não terem sido testados em sua totalidade. Certamente algo interessante para ler.
Em minha opinião, parte deve ser verdade e parte somente suposição. Entretanto, não irei deixar de usá-lo em detrimento de qualquer outro navegador (pelo menos por enquanto). Seu crescimento está muito acelerado e suas funcionalidades, a cada versão, são melhoradas ou criadas novas, sem que se torne um verdadeiro paquiderme em meu laptop.
O estudo pode ser lido no site da organização clicando-se aqui.